Câmara Municipal de Guaíba
Estado do Rio Grande do Sul

O Vereador que este subscreve, requer que o Executivo Municipal, através de sua Secretaria competente informe o que segue:

Requer seja encaminhado ao Poder Executivo, se há  em andamento a elaboração de algum projeto que verifique a viabilidade técnica para a implantação de Sistema Cicloviário no Município, como incentivo ao uso de bicicletas para o transporte, contribuindo para o desenvolvimento da mobilidade sustentável.

Justificativa:

O objetivo das ciclovias é promover passeios de bicicleta, no uso como meio de transporte e deslocamento de trabalhadores (as) e na prática esportiva, aumentando a segurança para os usuários, que são mais protegidos em uma ciclovia do que dirigindo em uma rua ou avenida.

Estimasse que, se o uso de bicicletas for favorecido, o uso de veículos motorizados é minimizado. Isso contribui para reduzir as emissões de poluentes e para ordenar o tráfego, que geralmente é muito intenso em todo o mundo devido ao crescimento da frota de veículos.

Historicamente, a bicicleta tem sido utilizada como modalidade de transporte por milhões de pessoas em todo o mundo. Aqui no Rio Grande do Sul, há diversas cidades com base operária em que a bicicleta tem sido utilizada, diariamente, por trabalhadores como meio de transporte. A bicicleta é um veículo de propulsão humana, altamente eficiente, ecologicamente sustentável, e muito útil, que permite deslocamentos diários a custos muito baixos.

Em 2003, um estudo epidemiológico realizado pelo mestrando da Faculdade de Medicina da UFPel, Giancarlo Bacchieri, mostrou que 17% dos trabalhadores de Pelotas utilizam a bicicleta como meio de transporte, em torno de 20 mil ciclistas que circulam todos os dias nas ruas e avenidas da cidade. Ou seja, estes estudos reafirmam que a bicicleta é amplamente utilizada por trabalhadores, que tem nela um meio de transporte acessível, que gera vantagens econômicas, proporcionando economia na renda.

 A proposta do uso da bicicleta como modal de transporte importante, que deve estar integrado ao planejamento estratégico das cidades, está presente nos debates sobre o futuro das cidades, sobre a sustentabilidade, sobre mudanças climáticas, qualidade de vida, uso de matriz energética etc.