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O Presidente da Câmara, Vereador Dr. João Collares (PDT) por meio do presente, a égide do artigo 69 do Regimento Interno desta Egrégia Casa, solicitar concessão de uma homenagem, por meio de entrega de placa para o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS), pela passagem de seus 90º aniversário. JustificativaDeterminados a combater a liberdade profissional, um grupo de médicos se uniu para organizar o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul em 20 de maio de 1931 e, neste dia, nasceu a entidade médica que hoje nos orgulhamos de chamar : Simers. Em junho desse mesmo ano criou-se um Conselho Deliberativo que elegeu a Comissão Executiva para dirigir a entidade até o ano de 1934. Desta forma, cada integrante da comissão, composta por Gabino da Fonseca, Mario Totta, Octavio de Souza, Plinio Gama, Guerra Blessmann e Moyses Menezes, presidiu a entidade por seis meses." A História do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul iniciou em maio de 1931, quando uniu-se um grupo de médicos, determinados a defender a profissão e dispostos a garantir que apenas aqueles que tivessem diploma pudessem exercer a Medicina. "Somos um grupo de entusiastas mas muito em breve seremos uma apreciável força", destacou o médico Gabino Prates da Fonseca - Fundador e presidente da primeira comissão executiva do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul, o reconhecido, estimado, respeitado e imprescindível Simers. Em agosto de 1931, em Porto Alegre, foi realizada a primeira reunião do Conselho Deliberativo do Syndicato Médico do Rio Grande do Sul, quando foi assinado o Termo de Abertura da Ata de Fundação desse Sindicato Médico, com a presença dos médicos que rubricaram a referida ATA. O primeiro presidente do Simers, o aguerrido Dr. Gabino Prates da Fonseca (1889-1973) Natural de Rosário do Sul (RS), iniciou o curso na Faculdade de Medicina de Porto Alegre (RS) em 1906, finalizando-o na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1911, A primeira LUTA e CONQUISTA do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul foi a regulamentação da medicina, que ocorreu através do Decreto 20.931 de 11 de janeiro de 1932, o qual estipulava que somente seria permitido seu exercício por profissionais habilitados, os quais deveriam submeter-se à Lei Federal através da realização de exames de habilitação. Os diplomas deveriam ser registrados e os locais de trabalho informado às autoridades sanitárias locais e quem não cumprisse o decreto seria penalizado. Os editais contendo as listas com os nomes dos médicos registrados eram publicados nos jornais. Mas, apesar de diversas leis implementadas, o debate pela regulamentação da Medicina se estendeu até os anos 40. Após a vitória, uma das principais tarefas do Simers foi a fiscalização do cumprimento da lei. O primeiro Estatuto do sindicato foi rascunhado pela primeira diretoria na década de 1930 e ao longo dos anos foi sendo aperfeiçoado através do trabalho dos seus sócios. Em 1934, o Simers adquire a sua primeira sede, localizada na Rua dos Andradas, na famosa Rua da Praia nº 1.493. Esse prédio contava com secretaria, sala de conferência e biblioteca denominada “Dr. Tomaz Mariante”. Na década de 50 a atuação do Sindicato Médico foi marcada pela busca de melhoria nas condições de trabalho da categoria no Rio Grande do Sul. Neste período o Sindicato Médico lançou a primeira campanha dirigida à busca de novos associados e membros à organização. A partir de 1964, o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul teve que se reinventar buscando A década de 80 é marcada pela retomada das ações estratégicas e da mobilização do Simers, a partir das construções estabelecidas ao longo de quase 50 anos desse Sindicato Médico. Questões relacionadas a dissídios, plano de carreira dos profissionais e a defesa de melhoria das condições de saúde da população passaram a fazer parte da história do Simers e da próxima relação com a sociedade gaúcha. Nos anos 90, o país apresentou ajustes econômicos e em seu bojo, a abertura comercial e as privatizações. Com ações inseridas num contexto político nacional de instabilidade, o Simers ampliou o quadro social, ao manter a luta contra a prática ilegal da Medicina e em defesa de melhores condições de trabalho para os médicos que atuavam no sistema de saúde insuficiente, em muitas situações sucateado e com alta demanda para atendimento, quando estabelecimentos de saúde eram rodeado de filas e profissionais de saúde eram agredidos de todas as maneiras e, de forma injusta, responsabilizados pela falta de condições à prestação de serviços. O Simers cresceu em número e grau. Milhares de médicos entenderam e creditaram a importância e representatividade dessa entidade que estabeleceu polos de atenção em instituições de saúde, oferece serviços especializados, benefícios diferenciados, intenso trabalho político e relações institucionais, monitora legislações e pesquisas dirigidas às pautas da saúde e medicina. O Simers continua a defesa incessante do respeito ao Ato Médico, Segurança, Condições Adequadas de Trabalho, Valorização ao Profissional. O Sindicato acompanha o médico em todas as fases da profissão, incentiva novas lideranças e a solidariedade através do Núcleo Acadêmico, anda lado a lado para os processos de estabilidade do jovem médico e, abraça a cauda de todos os médicos, mesmo aos que já estão jubilados. O Simers possibilita o empreendedorismo médico, benefícios, ampliação de conhecimentos, faz plantão de defesa 24 horas, alerta, comunica, reivindica, defende e promove a valorização do profissional médico. O Simers protege o médico e, através do apoio ao Museu de História da Medicina do RS (MUHM), estabelecido em 2004 e instalado no prédio histórico do Hospital Beneficência Portuguesa de Porto Alegre em outubro de 2007, guarda a história dos médicos, da medicina e da saúde. Nestes 90 anos, marcados por trabalho e dedicação à causa médica, o Simers empreendeu inúmeras lutas, recebendo da sociedade respeito e admiração. Hoje, mais do que um Sindicato, é uma instituição inovadora, ativa e envolvida com assuntos relevantes para a saúde, priorizando sua essência: a incansável defesa dos direitos da categoria médica. Documento Assinado Digitalmente no padrão ICP-Brasil por:![]() 19/05/2021 16:57:09 ![]() 19/05/2021 19:18:10 ![]() 19/05/2021 19:35:29 ![]() 19/05/2021 19:46:10 ![]() 19/05/2021 19:47:43 ![]() 19/05/2021 20:27:50 ![]() 21/05/2021 16:20:36
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Documento publicado digitalmente por FABRICIO AUGUSTO SANTOS CARVALHO em 19/05/2021 ás 16:54:19.
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