Câmara de Vereadores de Guaíba
Câmara Municipal de Guaíba
Estado do Rio Grande do Sul

PROPOSIÇÃO N.º 389/2017 ESPÉCIE: Requerimento

Proponente: Partido: Sessão:
Ver.ª Claudinha Jardim DEM 08/08/2017

A Vereadora que este subscreve, requer que o Executivo Municipal, através de sua Secretaria competente informe o que segue:
1. Temos hoje um levantamento atualizado do número de atendimentos de pessoas HIV Positivo (mês) no Município?
2. Como ocorre a assistência para as pessoas HIV positivo e suas famílias?
3. Na questão medicamentos, quais são as quantidades de medicamentos/mês recebidos para serem repassados à comunidade?
4. Para o indivíduo que tenha passado por uma situação de exposição ao vírus começar a tomar a medicação imediatamente, qual o procedimento a ser seguido? Seria possível este atendimento ser disponibilizado no Serviço de Pronto Atendimento 24 horas, para atender as pessoas que passaram por uma situação de exposição ao HIV, à noite ou finais de semana e feriados?

Justificativa:

 De acordo com boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, o Estado apresenta a segunda maior taxa de detecção de AIDS no País, com 38,3 casos para cada 100 mil habitantes, quase o dobro da média nacional (19,7 casos por 100 mil). No ano de 2014, Guaíba estava em 8º lugar no ranking do RS entre os municípios com mais de 20 mil habitantes.
O perfil dos pacientes foi mudando e aumentou progressivamente o número de infectados. Hoje, é marcante a característica da vulnerabilidade: são as populações carentes e socialmente excluídas, as mais suscetíveis à infecção por HIV, porque não se previnem de forma adequada, e à morte por AIDS, por não aderirem ao tratamento.
Para pensamos em Políticas Públicas que sejam ofertadas a todos os segmentos de nossa sociedade, é necessário termos números concretos e reais. Na área da Saúde, mapeamento de quantidades, necessidades específicas e demandas são de extrema importância para analisar e oportunizar soluções. Como por exemplo, compreender a questão da importância em oferecer ao indivíduo que tenha passado por uma situação de exposição ao vírus, a medicação até duas horas após a exposição e no máximo 72 horas. A eficácia da PEP (Profilaxia Pós-Exposição) pode diminuir à medida que as horas passam.



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Assinatura do Proponente:
     
    Tramitação:
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Assessor de Bancada    
    Aprovado na Ata n.º
Aceita pela Mesa Diretora em:   Transmitido Via Ofício nº.
     
     
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Secretário   Presidente
Documento publicado digitalmente por ELISÂNGELA DA SILVA MAIA em 27/07/2017 ás 15:42:06.
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