Câmara de Vereadores de Guaíba
Câmara Municipal de Guaíba
Estado do Rio Grande do Sul

PROPOSIÇÃO N.º 057/2023 ESPÉCIE: Moção

Proponente: Partido: Sessão:
Ver. Alex Medeiros PP 10/10/2023

O Vereador Alex Medeiros (Progressista), que esta subscreve, requer à Mesa Diretora, na forma regimental, MOÇÃO DE APOIO E SOLIDARIEDADE, da Câmara Municipal de Guaíba, a ser encaminhada ao Estado de Israel  em razão da agressão sofrida pelo atos terroristas praticados pelo grupo militante palestino Hamas apoiado por ditadores, atos que ceifaram centenas de vidas de civis inocentes, inclusive de brasileiros que estavam em Israel.

Justificativa

 Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) propôs a criação de dois estados: um judeu e um árabe. Os judeus ficariam com Israel e os palestinos com Gaza e Cisjordânia.                                            Os árabes não aceitaram o acordo, alegando que ficariam com as terras com menos recursos.                    No entanto, em 1948, foi criado o estado de Israel, o que gerou revolta no lado palestino, resultando na Guerra árabe-israelense de 1948. Gaza foi ocupada pelos egípcios.                                                          Em 1967, com a Guerra dos Seis Dias, Israel toma o território da Cisjordânia e Jerusalém Oriental (onde estão símbolos religiosos importantes para judeus, árabes e cristãos).                                                        O conflito se estendeu com diversos episódios de tensão. Em 1987, ocorreu a primeira Intifada, revolta dos palestinos contra tropas israelenses.                                                                                                        Em 1993, com os Acordos de Oslo foi criada a ANP (Autoridade Nacional Palestina) para assumir a administração política dos territórios palestinos, mas Israel só deixou a região da Faixa de Gaza, em 2005.                                                                                                                                                            Em 2012, a ONU reconheceu a Palestina (Faixa de Gaza e Cisjordânia) como um Estado-observador permanente.                                                                                                                                        Diversas tentativas internacionais para fechar acordos de paz na região fracassaram.

Impasse                                                                                                                                                         O Hamas não reconhece Israel como um Estado e reivindica o território israelense para a Palestina. A Palestina pede a suspensão da colonização de seu território e o fim do bloqueio israelense à Faixa de Gaza. Por outro lado, Israel exige o seu reconhecimento como um estado judeu.

Hamas                                                                                                                                           Organização islâmica com ala militar, o Hamas surgiu pela primeira vez em 1987. Era um desdobramento da Irmandade Muçulmana, um grupo islâmico sunita fundado no final da década de 1920 no Egito. A própria palavra “Hamas” é um acrônimo para “Harakat Al-Muqawama Al-Islamiyya” – que em tradução livre significa “Movimento de Resistência Islâmica”. O grupo, tal como a maioria das facções e partidos políticos palestinianos, insiste que Israel é uma potência colonizadora e que seu objetivo é libertar os territórios palestinos das garras de Israel. Ao contrário de algumas outras facções palestinas, o Hamas recusa-se a dialogar com Israel. Em 1993, opôs-se aos Acordos de Oslo, um pacto de paz entre Israel e a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) que desistiu da resistência armada contra Israel em troca de promessas de um Estado palestino independente ao lado de Israel. Os Acordos também estabeleceram a Autoridade Palestina (AP) na Cisjordânia ocupada por Israel. O Hamas apresenta-se como uma alternativa à AP, que reconheceu Israel e se envolveu em múltiplas iniciativas de paz fracassadas. A AP, cuja credibilidade entre os palestinos tem sofrido ao longo dos anos, é liderada pelo Presidente Mahmoud Abbas. Ao longo dos anos, o Hamas reivindicou muitos ataques a Israel e foi designado como organização terrorista pelos Estados Unidos, pela União Europeia e por Israel.               O Departamento de Estado dos EUA disse em 2021 que o Hamas recebe financiamento, armas e treino do Irã, bem como alguns fundos que são angariados nos países do Golfo Árabe. O grupo também recebe doações de alguns palestinos, de outros expatriados e de suas próprias organizações de caridade, afirmou. Em Abril, o Ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, sugeriu que o Irã fornecesse ao Hamas cerca de 100 milhões de dólares anualmente.

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Assinatura do Proponente:
     
    Tramitação:
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Assessor de Bancada    
    Aprovado na Ata n.º
Aceita pela Mesa Diretora em:   Transmitido Via Ofício nº.
     
     
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Secretário   Presidente
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