08 de Junho de 2010

Vereadores rejeitam projeto de lei que cria cargos para concurso público na Câmara


Com a intenção de qualificar a estrutura administrativa da Câmara de Vereadores, a Mesa Diretora apresentou Projeto de Lei, que teve uma tramitação de 60 dias que propunha a criação de novos cargos efetivos no Legislativo, os quais ingressariam através de concurso público. Para a Mesa Diretora, o objetivo do Projeto de Lei era de dar vida permanente ao Poder Legislativo, sanando deficiências e buscando modernização e desenvolvimento mediante a organização das atividades inerentes aos cargos em criação. A Presidente Paula Parolli lamenta a rejeição ao projeto, pois este significava um avanço em áreas como informática, RH, arquivo e comunicação social, hoje inexistente no quadro efetivo da Casa.

A votação do projeto, ocorrida na última sessão da Câmara, dia 08 de junho, causou polêmica e acabou sendo reprovado por seis votos contra e três a favor.

Apesar de ter se posicionado contrário ao projeto, o vereador Campeão Vargas (PTB) elogiou a grandeza da Mesa Diretora em demonstrar a preocupação com a qualificação da Casa através de iniciativas que modernizem a Câmara, tais como a criação do Memorial do Legislativo, a capacitação dos servidores e o projeto de acessibilidade aos deficientes físicos.

Luís Vargas (DEM) votou a favor e também defendeu em tribuna o Projeto de Lei: "precisamos ter a estrutura necessária para dar suporte ao crescimento da Casa e não é pensando pequeno que vamos administrar o Poder Legislativo. Temos que privilegiar o trabalho de quem quer fazer as coisas acontecerem", afirmou.

Na discussão do projeto, o vereador Luís Ernani Chacrinha (PMDB) justificou sua votação contrária por considerar um número excessivo de novos cargos. "Sou contra por que o projeto veio de cima para baixo e creio que a Câmara está bem servida de funcionários", opinou.

Ortêncio Vogado (DEM) lamentou a reprovação: "me deixa triste quando vejo a Mesa Diretora tentando fazer o melhor e é rejeitada, pois não temos que administrar vendo somente o ano de 2010 e sim o futuro", comentou o parlamentar.

 

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